sexta-feira, 27 de julho de 2012

Significado da Tocha Olímpica



Significado da Tocha Olímpica
Tocha Olímpica - Defense.gov
A Tocha Olímpica, ou Fogo Olímpico, é um importante símbolo das Olimpíadas. Comemorando o roubo do fogo do deus grego Zeus por Prometeus, sua origem reside na Grécia Antiga, onde o fogo era mantido por toda a celebração nos Jogos Olímpicos da Antiguidade. A Tocha Olímpica, com seu significado ancestral, foi reintroduzida nos Jogos Olímpicos de 1928, e faz parte das Olimpíadas Modernas desde então. O percurso da Tocha Olímpica foi introduzido nos Jogos Olímpicos de Berlim 1936.



Atualmente, a Tocha Olímpica é acessa vários meses antes da Olimpíada no local dos Jogos Olímpicos da Antiguidade, em Olímpia na Grécia. Onze mulheres, representando o papel de sacerdotisas, realizam uma cerimônia na qual a Tocha Olímpica é acendida pela luz do sol com seus raios concentrados por um espelho parabólico.

O revezamento da Tocha Olímpica termina um dia antes da cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. A última pessoa a levar a tocha é tradicionalmente mantida em segredo até o último momento e geralmente é uma celebridade esportiva do país anfitrião. Ela corre até a pira, geralmente colocada no topo de uma grande escadaria, e então a acende com o Fogo Olímpico. Depois disso, o Fogo Olímpico queima na pira até ser apagado na cerimônia de encerramento dos Jogos Olímpicos.
 Tocha Olímpica nos Jogos Olímpicos da Antiguidade

Nos Jogos Olímpicos da Antiguidade o fogo tinha significado divino, pensava-se que ele tinha sido roubado dos deuses por Prometeus. Desta forma, o fogo também estava presente em muitos santuários em Olímpia. O fogo era constantemente queimado no altar de Hestia em Olímpia. Durante os Jogos Olímpicos da Antiguidade, que honravam Zeus, fogos adicionais eram acesso no seu templo e no de sua mulher Hera. A Tocha Olímpica moderna é acessa onde costumava ficar o templo de Hera.


Tocha Olímpica na era moderna

A prática moderna de mover a Tocha Olímpica através de um sistema de revezamento desde Olímpia até o local da Olimpíada começou nos Jogos Olímpicos de Berlim 1936. Embora a maior parte do tempo a Tocha Olímpica esteja sendo levada por alguém correndo, ela tem sido transportada de várias formas. A Tocha Olímpica foi transportada de barco em 1948 para cruzar o Canal da Macha, e foi levada de avião pela primeira vez em 1952 quando foi para Helsinque. Acender a pira olímpica depois do revezamento da tocha tem sido um dos eventos mais emocionantes dos Jogos Olímpicos. 

 ADORAÇÃO VERDADEIRA!
O que é adoração? Poderíamos dizer que é uma honra que se presta a Deus, em virtude do que Deus é e do que significa para os que O adoram. A palavra hebraica que mas se usa para “adoração” no velho testamento significa “inclinar-se”. É o caso, por exemplo, em Gn 18.2. A palavra grega que geralmente se utiliza no Novo Testamento é “proskuneo”, e significa “prestar honra”, tanto a Deus como aos homens.
Está claro que é dever de cada criatura inteligente adora a Deus. Os anjos O adoram (Ne 9.6). Os Seus santos O adoram. No Evangelho eterno os homens são chamados a dar glória a Deus e a adorá-Lo (Ap 14.7). E dentro em breve tudo que há sobre a terra O adorará (Sf 2.11;   Zc 14.16; Sl 86.9)
Porém, enquanto os anjos honram a Deus segundo a verdade, porque sabem quem Ele é, os homens também deve procurar conhecê-lo e adorá-Lo, não apenas exteriormente, mas sim com o coração, uma honra que procede dos sentimentos de amor do homem para com Deus.
“Adorar o Pai”, o povo de Israel era filho de Deus, o Seu primogênito (Ex 4.22); os israelitas eram filhos do Senhor seu Deus (Dt 14.1); o Senhor era um Pai para Israel e Hefraim era o seu primogênito ( Jr 31.9). Porém, nunca haviam adorado a Deus como Pai, pois “Ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27). Esse é um componente essencial da adoração cristã: conhecer a Deus e sua relação como Pai com o Seu povo, que O adora como tal.
Mas esta revelação é um assunto pessoal - “A quem o Filho o quiser revelar” (Mt 11.27b)
Portanto, todo aquele que tem este conhecimento, o tem recebido do Filho. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse nos fez conhecer o Pai. E, depois de ter cumprido a Sua obra, introduziu os que são Seus na mesma relação que Ele próprio goza com o Pai: “Subo para Meu Pai e vosso Pai” (Jo 20.17).
“Mas a hora vem, e agora é, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque o Pai procura a tais que assim O adorem. Deus é Espírito, e importa que os que O adoram, O adorem em espírito e verdade.” (Jo 4.23,24) Aqui encontramos o caráter da adoração cristã. Não é um ritual, a formalidade de uma cerimônia religiosa. Esta harmonia com o que Deus é e, portanto, pressupõe que Deus foi completamente revelado.
Nenhum incrédulo pode adora desta maneira! Pois é somente por meio do novo nascimento que temos recebido a nova vida, que a Bíblia chama “espírito”. “O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é espírito.” (Jo 3.6; Rm 8.16) A adoração é espiritual, é segundo o novo homem, e está em harmonia com o que Deus é.

O culto de Israel era terrestre, natural. Era desempenhado num lugar definido geograficamente - um magnífico templo. Era um culto regulamentado até aos mínimos detalhes e no qual o homem, vestido de trajes dispendiosos e acompanhados de música maravilhosa, podia trazer o mais elevado e o melhor que a terra tinha para dar. Mas nada nisso era espiritual. Não havia a menor obrigação de um sacerdote, cantor ou ofertante, ter de nascer de novo. E isso fora assim instituído pelo próprio Deus, pois se tratava do culto prestado por um povo terrestre a um Deus que ainda não Se havia revelado a eles.
Todavia, na cruz Deus acabou com o homem natural. Nós, os servos, que cremos no Senhor Jesus, já morremos com Cristo (Rm 6.8). Espera-se que andemos segundo a nova vida que o Espírito Santo operou em nós por meio do novo nascimento. E o Espírito santo, que habita em nós, é a força divina que nos habilita para o seu cumprimento.
Desta forma, a nossa adoração deve ser espiritual, acompanhada de uma vida repleta de pureza e que produz os frutos do Espírito.

Em perfeita harmonia com o que já foi mencionado, não nos é fornecida nenhuma forma ou cerimônia para a nossa adoração. Isso é tanto mais notável se lembramos que entre os israelitas tudo estava regulado até nos mínimos pormenores. Nem sequer conhecemos as palavras com as quais o Senhor deu graças na instituição da Ceia, Não temos descrição de um apóstolo partindo o pão. Não conhecemos um hino sequer que a Igreja cantava nos dias dos apóstolos. Não temos nenhum livro com salmos cristãos. Temos e devemos adorar a Deus pura e simplesmente pelo Espírito (Fp 3.3).

Mas a adoração não deve ser somente “em espírito”, mas também “em verdade”. “O que é a verdade?”, perguntou Pilatos. Ele não sabia que Aquele que tinha diante de si e que levava uma coroa de espinhos era a Verdade. A verdade é o que Deus tem revelado de Si mesmo. E foi o Filho quem O revelou.
Em certo sentido Israel também havia adora em verdade, visto que o seu culto concordava com o que, naquele tempo, já tinha sido revelado acerca de Deus. Mas agora Deus foi perfeitamente revelado, pois “Deus foi manifestado em carne”, esteve na terra e por graça infinita podemos conhecê-Lo . “E sabemos que já o Filho de Deus é vindo, e nos deu entendimento para conhecermos o que é verdadeiro” ( 1 Jo 5.20).

Decerto há um crescimento no conhecimento da verdade. E o Espírito de Deus atua em nós para nos conduzir em toda a verdade. É óbvio que o desenvolvimento será diferente de um servo para outro, porém a diferença será infinitamente pequena em comparação com a medida entre um homem natural (que não nasceu de novo) e o mais jovem dos servos. Por meio no novo nascimento recebemos uma vida que é espírito, e pela qual nos tornamos competentes para conhecer a Deus. É a “natureza divina” (2 Pe 1.4). Nesta nova vida opera o Espírito Santo que habita em nós e nos capacita, o qual também é a força divina que põe esta nova vida em contato com o próprio Deus (Jo 4.14) As filhinhos em Cristo está dito: “ E vós tendes a unção do Santo, e sabeis tudo. Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade.” ( 1 Jo 2.20,21)
Portanto, podemos nos aproximar de Deus nosso Pai, Pelo poder do Espírito Santo, que põe a nossa vida em contato com Deus, nós O vemos e desfrutamos dEle. Seria possível contemplar a Deus tal como Ele é, sem ficar maravilhados e sem ficar desejosos de Lhe dizer isto? Todo o filho de Deus que não ficou passivo ante as bênçãos recebidas, mas que elevou os seus olhos ao próprio Doador, sabe, por experiência, que isso é impossível. A glória do Pai, do Filho e do Espírito Santo é tão grande que os nosso corações são demasiado pequenos para dar perfeita conta do que dela vemos. Somos ainda menos capazes de expressar essa glória apenas em palavras. Mas adoramos em espírito e, portanto a nossa adoração consiste nos sentimentos espirituais que sobem de nossos corações e conjunto com palavras e atos voluntários diante de Deus.
Não há dúvidas de que cada servo deve adorar pessoalmente. Como é possível contemplar a obra do Senhor Jesus, o amor e a graça do Pai sem dar graças e louvores? E isso é algo que todos nós, os filhos de Deus, temos em comum.
Deus espera de Seu povo que se reúnam com a consciência que o Senhor é o Único que tem autoridade no meio deles. Só Ele pode determinar quem quer usar ali. E o Senhor exerce esta autoridade por meio do Espírito Santo. Não se trata de uma questão de uma ou dez ou vinte pessoas tomarem parte no culto, mas de que o Espírito Santo tenha verdadeiramente a Liberdade de usar que quer que seja.
É impossível prestarmos a verdadeira adoração, quando o Espírito Santo é relegado a segundo plano ou parcialmente acreditado; como é tão comum dentro de tantas igrejas.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Jesus Cristo – Cordeiro Pascal

Jesus Cristo – Cordeiro Pascal

Na saída do Egito, quando o povo hebreu recebeu a instrução para que matassem um cordeiro e passem seu sangue nos umbrais da porta, para que o anjo livrasse seus primogênitos da morte, temos aí a representação do que é a verdadeira Páscoa. Para nós, os cristãos, é o sangue de Jesus Cristo, o nosso Cordeiro Pascal, que nos purifica de todo pecado e nos livra da morte eterna.
Contrariando o comércio que se aproveita desta data para lucrar com a venda de chocolates, averdadeira doçura não está nos ovos de páscoa e sim no fato de recebermos o presente maior que é a libertação da morte e da escravidão do pecado, através de Cristo Jesus.
Vale lembrar que na celebração da Páscoa no Antigo Testamento, era necessário comer o cordeiro com ervas amargas e pão sem fermento. As ervas amargas eram para lembrar aos hebreus das dificuldades que haviam enfrentado durante a escravidão no Egito, e também seriam memorial do livramento que o Senhor lhes dera; e o fermento simbolizava a pureza e lembrava a consciência do pecado que tinham que evitar e fugir, para não crescer em suas vidas a indiferença e a escravidão. No Novo Testamento, os elementos usados foram o pão ázimo (pão sem fermento) e o vinho com os quais Jesus celebrou a Páscoa (Pessach) com os seus discípulos. O pão representa o corpo de Cristo que foi entregue como sacrifício pelas nossas transgressões. O pão é, também, o símbolo da nossa unidade em Cristo. O vinho representa a nova aliança no sangue de Cristo, que foi derramado na cruz do Calvário, e que hoje ao sermos alcançados pelo amor e sacrifício de Jesus, toca os umbrais do nossos corações, e nos traz a garantia da vitória da vida sobre a morte, da paz sobre a guerra, do amor sobre o ódio. Por isso, podemos perguntar: “Onde está, oh morte, a sua vitória?” Jesus Cristo resuscitou! Com Ele resuscitarei. Por isso, muito mais que ovos e chocolates, a morte e ressurreição de Cristo é a verdadeira Páscoa celebrada pelo povo de Deus.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

JESUS CRISTO, O PÃO DA VIDA

JESUS CRISTO, O PÃO DA VIDA
Pão é uma das palavras mais populares em qualquer idioma e um dos mais populares alimentos em qualquer nação.
A Bíblia se refere a pão em nada menos de 392 versículos, sendo 315 na forma singular.
A célebre oração do Pai Nosso menciona o pão como sendo a necessidade básica da pessoa humana e deve ser buscado cotidianamente: “o pão nosso de cada dia nos dá hoje”, Mt 6.11.
A celebração da Senhor, instituída por Jesus após a última páscoa, incluiu dois elementos inseparáveis e insubstituíveis: pão e vinho.
Em qualquer parte do mundo é possível pessoas nos mercados, padarias, lojas de conveniência, quiosques, quitandas, etc., à procura de pão.
Pão é um dos mais antigos e mais valiosos alimentos.
No capítulo seis e versículo 35 do Evangelho de João, o Senhor Jesus Cristo Se chama a Si mesmo de PÃO DA VIDA.
Das sete mais importantes declarações do Mestre, descritas no quarto Evangelho e conhecidas como os sete eu sou, essa é precisamente a primeira.
Essas sete declarações não são insignificantes. Jesus as expôs com o propósito de evidenciar Sua divindade pessoal. Ele não é como nós somos. Nós somos, a partir de nossa criação. Ele é eternamente, visto ser incriado e Criador.
Quando Jesus declarou aos judeus EU SOU, em Jo 8.58, o texto seguinte declara que Seus ouvintes pegaram em pedras para atirar sobre Ele. Eles entenderam que Jesus estava expressando claramente Sua divindade, ou seja, Ele é o Jeová do Antigo Testamento.
Um texto correlato, que merece ser lido, é Isaias 41.4,22.
Que significa ser Jesus o Pão da Vida?
1. Em primeiro lugar, significa que Ele veio ao mundo a fim de suprir nossas mais profundas necessidades. Essas necessidades começam pela própria vida e passam necessariamente pelos alimentos.
2. Em segundo lugar, significa que não existe vida sem Cristo. Ele é a própria vida, Jo 14.6. “Nele estava a vida”, Jo 1.4. Ele é o doador da vida, incluindo a ressurreição, Jo 11.25. Ele nos dá vida em todas as dimensões, incluindo física, espiritual e eterna, Jo 10.10.
3. Em terceiro lugar, significa que devemos nos alimentar Dele, numa dimensão espiritual. O corpo se alimenta do pão natural; o espírito, do pão espiritual, que é Jesus. O corpo se alimenta pela boca; o espírito pelo ouvido, Rm 10.10. “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda palavra que sai da boca de Deus”, Mt 4.4. Jesus é o Pão da Vida, que é também a própria Palavra de Deus, Ap 19;13. O capítulo seis de João abre com o extraordinário milagre da multiplicação de pães e conseqüente alimentação de uma grande multidão. Esse milagre tem o caráter de sinal e aponta transparentemente para a glória pessoal de Cristo, Jo 2.11; 20.30,31.
4. Em quarto lugar, significa que Jesus tanto pode prover alimento natural quanto espiritual. A multidão no deserto (Mc 6) foi duplamente alimentada. Fartou-se do pão nosso de cada dia e do alimento que edifica a alma. Jesus declarou ser o Pão vivo que desceu do céu, ou seja, Sua capacidade de alimentar as multidões resulta do fato de ser Ele um Ser divino e celestial.
5. Em quinto lugar, significa que Jesus é infinitamente superior a Moisés. Jesus é por excelência o supridor de nossas necessidades. Ele satisfaz completamente. Ele é um alimento superior ao temporário maná que caía no deserto, impossível de anular a mortalidade inerente a cada ser humano. Como PÃO VIVO Ele assegura imortalidade aos que Nele crêem. Essa imortalidade é plenitude da vida eterna. Jesus esclareceu aos judeus que não foi Moisés quem doou o maná. O maná era um símbolo, um tipo, uma figura do próprio Cristo, no período de Sua encarnação. Qualquer pessoa podia recolher o maná que caía no deserto e isto não requeria fé. Mas para ser espiritualmente alimentado por Jesus a fé é absolutamente indispensável. Além disso, como Pão, Jesus satisfaz a fome e também a sede, Jo 6.35. Isto não deve ser ignorado pelos que lêem a Bíblia Sagrada.
6. Em sexto lugar, significa que podemos e devemos nos identificar com Cristo. Quando comemos pão, ingerimos todo o seu conteúdo e permitimos que todos os seus elementos nutrientes se associem ao nosso organismo. Quando nos alimentamos espiritualmente de Cristo, recebemos que Dele provém. Nós passamos a nos tornar parte Dele. Há séculos se costuma dizer que “a pessoa é aquilo que come”. Pessoas que se alimentam mal vivem mal. O crente se destaca no mundo especialmente por bem alimentado no mundo espiritual. E quanto mais nos alimentamos, tanto mais crescemos e prosperamos. O verso 57 de João 6 deve ser objeto de profundo meditação, devido as riquezas espirituais que o envolvem.
7. Em sétimo e último lugar significa que Jesus estava apontando para o Calvário, ao apresentar-Se como pão vivo que desceu do céu. Cada vez que celebramos a Ceia do Senhor, em comemoração à Sua morte redentiva lembramos os Seus sofrimentos, que podem ser avaliados ao pensarmos no penoso processo de fabricação do pão que vem para as nossas mesas. O pão moído, amassado, triturado e levado ao fogo torna-se um alimento vivo para nós. A morte de Cristo nos concede vida. A vida de Cristo nos sustenta. As palavras de Cristo nos vivificam. Graças ao Pai que nos permitiu conhecer a Cristo, o maravilhoso PÃO DA VIDA.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Em Cristo o fim da escravidão


Em Cristo o fim da escravidão



Para que em Cristo a escravidão do homem seja desfeita é necessário que compreendamos pelo menos três verdades:

- Fomos crucificados em Cristo.
- Fomos batizados em Sua morte.
- E na ressurreição de Jesus temos nova vida e vida eterna.

Introdução:

Paulo escreveu a carta aos romanos antes de sua visita a Jerusalém, quando levou as ofertas das congregações gentias a cidade santa, + ou – em 55 d.C.
Paulo escreve esta carta em um momento crucial de seu ministério, momento este em que o apóstolo entendia ser o tempo de ir para o oeste para a evangelização da Espanha. Por isso era necessário apresentar sua credencial apostólica através da teologia que pregava, para que assim os romanos reconhecessem a autenticidade de seu ministério e assim lhe encaminhasse a Espanha.
Embora este fosse o propósito de Paulo, vejo que Deus, por ver em Roma um grande centro urbano e ali os problemas de uma grande cidade, onde a pecaminosidade de seus moradores, injustiças tanto de Judeus como de gentios e a escravidão do pecado, lhes providencia em forma de epístola a instrução que os levaria de uma cultura escravizada pelos conceitos helenistas, para conceitos de graça e justiça divina, onde poderiam ser livres, saindo assim da condenação da lei e passando a liberdade da graça de Cristo que os justificaria.
Pois em nossos dias não é diferente, a depravação é total.
Temos na Roma antiga, como nas cidades de nossos dias, o mesmo problema urbano que outrora assolava a humanidade, homens e mulheres que se encontram debaixo do cativeiro de satanás, seja nas drogas, na prostituição, homossexualismo ou na idolatria, mostrando assim o endemoniamento de nossa cultura onde as instituições se movem a favor das trevas e do engano.

Sendo assim é necessário que conheçamos pelo menos tres verdades e para isso é importânte observarmos o os conselhos de Paulo aos Romanos e assim sabermos o que Jesus fez por nós em sua obra vicária.

I – Fomos crucificados em Jesus. * Vs.6 a.
- Na crucificação, Jesus nos atraiu a Ele. Jo 12:32
- Na crucificação fomos unidos na morte de Cristo. Rm 6:5 a

II – Na morte de Jesus nós fomos batizados. * Vs. 3.
- Com o batismo na morte de Jesus nossa velha natureza foi sepultada. Rm 6:4 a.
- Com o batismo na morte nós fomos Justificados do pecado N’Ele. Rm 6:7.

III – E com a ressurreição de Jesus temos nova vida e vida eterna. * Vs. 5.
- Podemos nos considerar mortos para o pecado. Rm 6:11.
- Podemos entender a nossa posição em Cristo. Ef 2:6. (e juntamente com Ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus).

Conclusão
Sendo assim ou sabendo isto, podemos proclamar à humanidade a libertação e levar assim nossa cidade e nação aos pés de Cristo, para que libertos do pecado possam glorificar a Deus em vossos corpos, alma e espírito.
Pois o Apóstolo Paulo disse em Gálatas 2:20: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora tenho na carne, vivo pela fé no filho de Deus, que me amou e a sí mesmo se entregou por mim”.

COMO SER VITORIOSO NAS BATALHAS DIÁRIAS DA VIDA?

COMO SER VITORIOSO NAS BATALHAS DIÁRIAS DA VIDA?
 


É impossível evitar as batalhas que diariamente ocorrem em nosso viver.
Orar para que elas deixem de acontecer é pura ingenuidade.
Ignorá-las é maiúscula insensatez.
Enfrentá-las e vencê-las é o dever de todos nós.
Ao criar o homem, Deus o dotou de potencialidades inerentes que lhe permitem ser vencedor.
Ainda que esse projeto original tenha sido prejudicado sensivelmente pela ocorrência do pecado, em e por Jesus Cristo somos feitos mais que vencedores.
Precisamos, todavia, conhecer e praticar os princípios que regem a vitória do Cristão.
  1. Somos agora filhos de Deus e o Pai Celestial toma providências para que Seus filhos não sejam perdedores.
  2. A Bíblia garante que existem armas extraordinárias à nossa disposição, as quais, se adequadamente usadas, eliminarão o fantasma das derrotas que tanto nos ameaça.
  3. Todas as nossas vitórias, grandiosas ou aparentemente minúsculas, deverão ser creditadas a Deus e sempre deveremos render por elas nossa gratidão ao Senhor. Um exame de i Crônicas 5.18-26 nos oferece preciosas lições e, por extensão, garantias de vitória.
  4. Nossa capacidade deve sempre estar sujeita ao poder de Deus, versos 18 a 20. Sem Ele, elas perdem seu sentido, v. 18. Nele, por Ele e com Ele, ganhamos as batalhas, VS 19,20.
  5. Saber clamar é um segredo dos vencedores espirituais. Os que duvidam não se tornam heróis, v. 20. De igual maneira, esperar em Deus é uma receita infalível. Somente Ele sabe ONDE, QUANDO e COMO devemos proceder para nunca sermos derrotados. Unicamente Ele estabelece a rota certa para o sucesso, vs 21,22.
  6. Cristo é o único Salvador e foi Ele quem Se sacrificou por nós, mas Deus usou João Batista para preparar-Lhe o caminho. Ou seja, nossa parte nas batalhas não pode ser ignorada. Apenas devemos sempre recordar que qualquer dimensão de auto-confiança está fora da estratégia divina. Equivale a marchar rumo ao fracasso, vs 23,24.
  7. Devemos viver em santidade na hora da paz, a fim de que estejamos aptos a vencer, na hora da guerra,, V. 25. Todo pecado é empecilho para nosso sucesso.
Não pare de lutar, querido leitor. Não desanime diante dos obstáculos. Não se deixe impressionar com o "poderio do inimigo". Deus é nosso refúgio e fortaleza.
Temos sido levantados por Deus para conhecermos e vivermos o triunfo.
Antes de nós os heróis deixaram marcas e marcos.
Tratemos de fazer o mesmo com os nossos pósteros.

A manifestação da graça salvadora


A manifestação da graça salvadora


1. Graça salvadora é a fonte da provisão do Deus que é amor. Deus se manifesta em amor agindo sempre com justiça e se comunica conosco por meio da fé. Nós sabemos que sem fé é impossível agradar a Deus. 2. A graça salvadora de Deus alcançou Raabe; livrou Ester, Mardoqueu e o povo de Israel de ser dizimado por Hamã; perdoou a mulher pecadora; curou paralíticos, cegos e leprosos; 3. Esta mesma graça alcançou a mim e a você. Graça que liberta, fortalece, inspira, motiva, sustém e capacita. Que graça maravilhosa! Graça, que maravilhosa graça, maior que o meu pecar! 4. Graça visível, perceptível, atuante e abrangente sempre pela fé. Paulo, escrevendo a Tito, discorre sobre essa graça maravilhosa. Atentemos para os ensinos da Palavra.
  1. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA SALVADORA OCORRE PARA TODOS OS HOMENS, v.11.
1.1. Porque todos pecaram (Rm 3.23)
1.2. Isaias disse: “Vinde todos …” (Is 55.1,2)
1.3. Jesus convida: “Vinde a mim todos os cansados e oprimidos” (Mt 11.28-30)
1.4. O Dr. Paul Tournier diz: “Uma prostituta, Raabe, é usada como instrumento do plano de Deus (Js 2.1-14); é uma humilde viúva, em Sarepta, a quem Deus dispensa a graça divina (1 Rs 17.8-24); é uma estrangeira de comportamento duvidoso, a samaritana, que Jesus revela que ele é o Messias (João 4.1-26); é ao filho pródigo da parábola, a quem o pai abre totalmente os braços, para grande escândalo de seu virtuoso irmão; é uma pobre vendedora de púrpura, Lidia, a primeira européia a receber o batismo cristão; é um refugiado, Áquila, quem primeiro acolhe Paulo em Corinto” (At 18.2).
  1. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA SALVADORA EDUCA PARA DEIXARMOS A IMPIEDADE E AS PAIXÕES MUNDANAS PARA  VIVERMOS DE FORMA SENSATA, JUSTA E PIEDOSA, v.12.
2.1. Jesus disse para Paulo: “A minha graça te basta porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 12.9,10).
2.2. A graça nos educa para nos aproximarmos de Deus e nos distanciarmos do mundo.
2.3. Vivemos num tempo de sensualidade, sentimentalismo, corrupção, violência que são manifestações das paixões mundanas.
2.4. Para vivermos a vida de Cristo de nós – uma vida de sensatez, justiça e piedade. Na Sua obra, Jesus demonstrou sensatez (equilíbrio); justiça (retidão, satisfação) e piedade.
  1. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA SALVADORA NOS LEVA A AGUARDAR A BENDITA ESPERANÇA E  A GLÓRIA DO NOSSO GRANDE DEUS E SALVADOR JESUS CRISTO, v.13.
3.1. Jesus é o nosso Grande Deus e Salvador;
3.2. Aguardamos novos céus e nova terra onde habita a justiça  (          )
3.3. Temos uma bendita esperança que não falha.
3.4. Paulo ensina em Colossenses 3.1-4…
  1. A MANIFESTAÇÃO DA GRAÇA SALVADORA REVELA AQUELE QUE DEU-SE A SI MESMO  PARA NOS REMIR DE TODA INIQUIDADE E PURIFICAR , PARA SI MESMO, UM POVO EXCLUSIVAMENTE SEU, ZELOSO DE BOAS OBRAS, v.14.
4.1. A obra de Cristo sempre foi completa.
4.2. Fomos salvos pela graça mediante a fé para as boas obras (Ef 2.8-10)
4.3. Pedro ensina que nós somos sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus para que (1 Pe 2.9,10). Cristo é TUDO em todos os que crêem (Cl 3.11).
4.4. Deus nos salvou em Cristo para sermos zelosos de boas obras. Quando Cristo entra numa vida a mudança é completa. É o ensino de Paulo (2 Co 5.17).
4.5. Paulo nos ensina que devemos ser firmes e constantes, sempre abundantes na obra do Senhor (1 Co 15.58). O Senhor tira da lama, de lugares escorregadios, firma os nossos pés sobre a rocha.
Conclusão: 1. A manifestação da graça salvadora é fruto do Deus Salvador que nos ama profundamente em Cristo. O nosso Deus nos ama não para barganhar conosco, mas porque Ele é amor (1 João 4.8). 2. Como diz o dr. John Piper, Deus é o Evangelho. É o evangelho antigo e não este ‘outro’ evangelho que aí está. O evangelho de Cristo é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1.16). 3. A manifestação do evangelho da graça de Deus revela a nossa condição vil, a ação soberana de Deus em nos buscar em Cristo e a plena segurança que temos nEle. 4. É por causa desta graça, que temos o lindo cântico de Moisés em Apocalipse 15.3,4. O Senhor Jesus deixou bem claro o motivo da Sua vinda: Buscar e salvar o que se havia perdido (Lc 19.10). Deus é glorificado quando um homem é salvo por Sua maravilhosa graça.

Os três tempos da salvação


Os três tempos da salvação


Salvação é um termo muito amplo. C. I. Scofield, no seu comentário sobre Rom. 1:16, diz muito aptamente: “As palavras hebraicas e gregas para salvação implicam as idéias de livramento, segurança, conservação, cura e santidade”. Salvação é a grande palavra inclusiva do Evangelho, reunindo em si todos os atos e processos redentivos: como justificação, redenção, graça, propiciação, imputação, perdão, santificação e glorificação.

Salvação, portanto, no seu sentido lato, tem que ver tanto com a alma como com o corpo, com a vida presente bem como com a futura. Ela faz referência não só à remissão da penalidade do pecado e à remoção de sua culpa, mas também à conquista do hábito do pecado e a remoção final da presença do pecado no corpo. É só pelo reconhecimento disto que alguém pode agarrar o alcance completo da doutrina bíblica de salvação. E é só por se poder classificar cada passagem que trata da salvação na base dos fatos precedentes que alguém pode evitar a confusão na mente do crente mediano. Podemos realizar este fim melhor notando que se fala da salvação em três tempos e considerando cuidadosamente cada tempo. Todos os três tempos estão rascunhadamente somados em 2 Cor. 1:10 “Que nos livrou (passado) de uma tão grande morte e livra ainda (presente); em Quem confiamos que ainda nos livrará (futuro)”.
I. O TEMPO PASSADO DA SALVAÇÃO
Notai as seguintes passagens:
“A tua fé te salvou” (Lc. 7:50). “Pela graça fostes salvos por meio da fé” (Ef. 2:8). “… que nos salvou e chamou com uma santa vocação” (2 Tim. 1:9). “… salvou-nos segundo Sua misericórdia” (Tito 3:5).
Toda estas passagens e muitas outras como elas falam da salvação como uma obra terminada no passado. Este tempo de salvação coincide com a santificação passada do crente, como considerada no capítulo anterior. Ela tem que ver (1) com a alma; (2) com a remissão da penalidade do pecado, a remoção da culpa e mesmo a remoção da presença do pecado da alma.
Neste sentido a salvação do crente está completa. Como dissemos da justificação, assim podemos dizer deste tempo da salvação: é um ato e não um processo: ocorre e se completa no momento em que o indivíduo crê; não admite graus nem estágios.
É sob este tempo de salvação que devemos classificar as passagens que falam do crente como possuindo vida eterna agora. Vide João 5:24, 6:47, 17:2,3; 1 João 3:13, 5:11,13. Isto quer dizer, simplesmente, como expresso em João 5:24, que o crente passou de sob todo perigo de condenação e do poder da segunda morte.
II. O TEMPO PRESENTE DA SALVAÇÃO
“A palavra da cruz é loucura para os que se perdem; mas, para nós que estamos salvos (marg., estamos sendo salvos) é o poder de Deus” (1 Cor. 1:18).
O particípio grego na passagem supra está no tempo presente e denota “aqueles sendo salvos, o ato… estando em progresso, não completado” (E. P. Gould).
É com referência ao tempo presente da salvação que Fil. 2:12 fala, quando diz: “Operai a vossa própria salvação com temor e tremor.” O sentido desta passagem é que os crentes filipenses tiveram de efetivar em suas vidas a nova vida que Deus implantara nos seus corações .
Outras passagens há nas quais a salvação não está mencionada , as quais, não obstantes, referem o processo presente de salvação, tais como Rom. 6:14; Gal. 2:19,20; 2 Cor. 3:18.
No tempo presente da salvação os crentes estão sendo salvos, através da obra do Espírito morador, do hábito e domínio do pecado. A salvação é assim equivalente à santificação progressiva: não tem que ver com a alma nem com o corpo, mas com a vida.
III. O TEMPO FUTURO DA SALVAÇÃO
Nas passagens seguintes a salvação é falada como algo ainda futuro: Rom. 5:9,10, 8:24, 13:11; 1 Cor. 5:5; Efe. 1:13,14; 1 Tess. 5:8; Heb. 10:36; 1 Ped. 1:5; 1 João 3:2,3.
Em Rom. 8:23 Paulo nos fala do que é, em geral esta salvação futura. É a redenção de nosso corpos”, o que ele quer dizer a aplicação da redenção ao corpo de crente. Isto terá logar na ressurreição dos que dormem em Cristo (1 Cor. 15:52-56; 1 Tess. 4:16) e no rapto dos que estiverem vivos na vinda de Cristo no ar (1 Tes. 4:17). É só então que o espírito regenerado entrará em completa fruição da salvação. Assim lemos que o espírito é para ser salvo “no dia do Senhor Jesus” (1 Cor. 5:5). Este tempo de salvação tem que ver principalmente com o corpo e a presença do pecado no corpo.
É sob esta epígrafe que devemos classificar todas as passagens que tratam da vida eterna como de alguma coisa que o crente receberá no futuro. Vide Mat. 25:46; Mar. 10:30; Tito 1:2, 3:7.
Temos assim a bela harmonia que existe entre todas as passagens que tocam o assunto da salvação. Não há conflito entre estas passagens, porque elas se referem a diferentes fases da salvação. Absurdo é e herético qualquer homem tirar um grupo das três, não importa que grupo ele tire, e procurar negar ou nulificar um ou outro, ou ambos, dos dois grupos restantes. O modo da verdade é tomar todos eles corretamente divididos.
Seja observado ao encerrar que a salvação em todos os seus tempos e fases é do Senhor. Paulo dá-nos o método de Deus no trabalho da salvação, do princípio ao fim em Fil. 1:6 e 2:13. Deus inicia a obra da salvação e a levará até sua consumação. E por toda a caminhada Ele opera em nós “tanto o querer como o fazer Seu bom prazer”. E mais, é tudo de graça pela fé. “Porque nEle se revela a justiça de Deus de fé em fé; como está escrito: O justo viverá pela fé.” (Rom. 1:17).
Digitalização: Daniela Cristina Caetano Pereira dos Santos, 2004
Revisão: Luis Antonio dos Santos – 10/12/05
Fonte: www.PalavraPrudente.com.br